Como é o Meu Minimalismo
Quando se fala em Minimalismo pensamos imediatamente em viver com menos tralha, mas muitas vezes associamos a tralha física, ao número de itens que possuímos. Aliás, no início quando abraçamos o minimalismo como modo de vida, começamos sempre por retirar o excesso de objetos que temos em casa. Sim é um começo, mas para mim o minimalismo é mais do que deixar a casa organizada. É sim, deixar a minha cabeça organizada e livre de tralha interior, a imaterial, aquela que não conseguimos medir, mas por vezes é bem maior do que a nossa tralha material.
“Algumas pessoas referem-se ao minimalismo como um movimento social, enquanto outros o definem como uma opção de vida. Apesar de ter significados diferentes para pessoas diferentes, a maioria concorda que o minimalismo é se concentrar nas coisas que importam, deixando de lado o resto.” – Faith Janes
O Minimalismo ajudou-me a auto-descobrir
O Minimalismo ajudou a conhecer-me, a crescer como pessoa, a aprender a dizer não, a desapegar de pensamentos nocivos, deixar de me queixar o tempo todo, deixar de sobrecarregar a minha cabeça de coisas e de sentimentos que angustiam, deixar de lado a ansiedade e o stress, deixar o passado no lugar dele para conseguir viver o meu presente, eliminar pessoas que nada acrescentam e abraçar cada vez mais as que dão muito, mudar hábitos pouco saudáveis para hábitos que me deixam mais feliz. Principalmente, eliminar tudo o que esgotava a minha energia e aproveitar o meu tempo com coisas que me dão mais felicidade, mais criatividade, mais força e coragem de prosseguir o que eu realmente quero.
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Mudar o estilo de vida é como correr uma Maratona
No entanto, sinto muitas que o meu percurso pelo minimalismo é mais como correr uma maratona. Porque mudar o estilo de vida não é de um momento para o outro, mas é uma maratona que decidi fazer, sem qualquer dúvida por diversas razões: queria ser mais organizada, ter uma vida mais tranquila, tornar-me mais saudável e mais ecológica, entre outras. Ou seja, o minimalismo para mim abrange muita coisa, não sendo só destralhar a casa. Como muitas pessoas, a minha maratona começou por aí é verdade! Mas desde que abracei este estilo de vida mudei muita coisa, principalmente a minha forma de pensar e de ser. Não me considero uma minimalista a 100% (também não sei bem se “ser minimalista” é mensurável). No entanto, hoje sou uma pessoa diferente! Hoje conheço-me melhor!
As razões certas para prosseguir
“Deves fazer tua primeira maratona pelas razões certas, porque nunca mais vais ser a mesma pessoa novamente.” – Bill Wenmark. Sendo esta caminhada para uma vida mais simples como uma maratona, é necessário ter consciência de que vale a pena perseguir, pois existem coisas que temos de fazer o tempo todo, para conseguirmos ver os resultados pretendidos. A melhor forma de começar esta maratona é definir bem as nossas razões, os nossos objectivos, as nossas metas.
Pergunte-se o “porquê”, em vez de “como”. Pergunte: Porquê que eu quero menos confusão na minha vida?” e não pergunte: Como faço para me livrar de toda esta confusão?.
E começar sempre! Passar das ideias/pensamentos/planos para a acção, mesmo que seja com pequenos passos e, assim, chegar onde queremos. Existem pequenas coisas que podemos fazer hoje que podem simplificar mais a nossa vida e conseguir alcançar o nosso objectivo ter uma vida com “menos”. Ser livre e seguir a vida que queremos viver. E como é o teu minimalismo?