O Minimalismo não impõe Regras
O Minimalismo não impõe regras e não tem certo nem errado, mesmo havendo muitas pessoas a referir que não se identificam com este estilo de vida, porque não querem seguir regras. E este é um dos grandes mitos do minimalismo, porque não há regras no minimalismo.
Somos livres de construir o nosso próprio minimalismo
O Minimalismo como estilo de vida não impõe, e nunca vai impor que as pessoas vivam com determinado número de objetos ou que abdiquem de determinados confortos. Há minimalistas radicais que vivem com uma mochila às costas e são muito felizes assim. Mas nem todos os minimalistas vivem desta forma, porque o minimalismo é diferente para cada pessoa. Somos livres de construir o nosso próprio minimalismo, porque o que é essencial para cada pessoa é algo pessoal.
O que eu aprendi sobre o minimalismo é que ele significa focar apenas no essencial, no que é realmente importante para nós. Essa talvez seja a única regra, mas na minha opinião, deveria ser uma regra para a nossa vida independentemente se somos ou não minimalistas. Ou seja, não há uma regra geral que impõe que um minimalista tem de mandar todos os seus pertences fora, ter somente 100 objetos e viver numa casa vazia. Não! O Minimalismo só refere que temos de eliminar o que não é essencial para a nossa vida. Somos nós a decidir o que é essencial! Pois o que é essencial e importante na minha vida, pode não ser na vida de outra pessoa.
Somos nós a decidir o que é essencial!
É verdade que quando se fala em “10 Passos para o Minimalismo” ou “30 coisas que podes destralhar” parece que se está a impor algo, mas cada pessoa adopta o que acha apropriado para o seu estilo de vida. Destralhar faz parte do processo, mas tem de ser algo natural. E na verdade quando destralhamos a casa, estamos a dar valor às coisas que são importantes para nós, porque quando guardamos tralha, não conseguimos dar valor ao que temos e que realmente gostamos.
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Confesso que no início tive vontade de ser minimalista ao extremo, mas essa não é a minha realidade. Gosto de ter as minhas coisas, por exemplo os meus livros. Muitas vezes vemos as pessoas a dizer nos processos de destralhe que os livros são lidos e depois eles ficam na estante a ganhar pó, mas isso não acontece comigo. Claro que com o minimalismo aprendi que não tenho necessidade de guardar todos os livros. Guardo só os que me fazem feliz. E lá está! O Minimalismo é sobre preencher a nossa vida com coisas que realmente nos fazem felizes. Descobrir o que é essencial para cada um de nós e viver de acordo com o nosso propósito.